A Colite Ulcerosa (CU) é uma doença inflamatória crónica que afeta o cólon e reto, poupando as outras regiões do aparelho gastrointestinal. Na Colite Ulcerosa a inflamação costuma ser contínua e envolve a mucosa, que é a camada mais interna da parede do intestino, o que pode levar à formação de úlceras.
A Colite Ulcerosa é uma doença em que o sistema imunológico, que normalmente defende o nosso organismo contra infeções, dá origem a uma resposta inflamatória. As causas não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que há influência de fatores genéticos e ambientais. Apesar de atualmente não haver conhecimento de uma cura, existem várias terapêuticas que controlam eficazmente a inflamação. |
Sinais e Sintomas da Colite Ulcerosa
A Colite Ulcerosa manifesta-se habitualmente por períodos de exacerbação (crises) intercalados por períodos de melhoria ou mesmo ausência de sintomatologia. O período de remissão pode durar de semanas a meses.
Para além dos sintomas intestinais, algumas pessoas podem ter manifestações extra-intestinais que estão associadas à Colite Ulcerosa.
Como diagnosticar a Colite Ulcerosa
O diagnóstico da Colite Ulcerosa geralmente é feito pelo Gastroenterologista. O diagnóstico começa com o estudo do historial clínico do doente e da sua família, incluindo informação completa quanto à sintomatologia. O diagnóstico de Colite Ulcerosa inclui a colonoscopia com biópsias, e o médico também poderá solicitar exames de sangue e fezes.
Tratamento da Colite Ulcerosa
Sendo uma doença crónica inflamatória, o tratamento para a Colite Ulcerosa tem como objetivo o controlo da inflamação da mucosa intestinal e consequentemente a melhoria dos sintomas e da qualidade de vida do doente. A maioria das pessoas que tem Colite Ulcerosa responde à medicação prescrita e não terá de realizar cirurgias relacionadas com a Colite Ulcerosa.
De acordo com o quadro clínico existem tratamentos eficazes que o Gastroenterologista pode prescrever, e que permitem controlar a doença para que esta entre ou continue em remissão e sem necessidade de glucocorticóides.
O doente deve ter acompanhamento médico regular e estar informado sobre a evolução da sua doença, e sobre os possíveis efeitos indesejáveis dos medicamentos. Deve também manter um estilo de vida saudável e ativo, procurando aconselhamento junto dos profissionais de saúde.
Referências:
1 APDI_Associação Portuguesa Doença Inflamatória do Intestino http://www.apdi.org.pt/
2 GEDII_ Grupo Estudos Doença Inflamatória Intestinal http://www.gedii.pt/
3 SPG_Sociedade Portuguesa Gastroenterologia https://www.spg.pt/
PP-UNP-PRT-0335